José Honório em turismo em Windhoek em 2009 |
Benguela – O presidente da Associação Provincial de Benguela dos Hoteleiros, Jorge Gabriel, chamou esta quarta-feira, 29, nesta cidade, a atenção dos filiados para reforçarem a unidade entre si a fim de que sejam alcançados os objectivos comuns, pondo fim à actual crise reinante na classe.
O responsável, que falava a propósito do Dia Mundial do Turismo, assinalado a 27 deste mês, afirmou que para se ultrapassar a crise que a classe hoteleira em Benguela está a atravessar é necessário que os operadores sejam mais coesos e fortes.
Jorge Gabriel asseverou que apesar dessa situação os agentes hoteleiros vão continuar a lutar e a defender a sua causa nobre face às metas preconizadas, como a dignificação e a valorização da classe junto à sociedade.
O responsável reconheceu que os avanços registados no sector nos últimos anos resultam do intenso e positivo trabalho desenvolvido pelo Governo em parceira com a colaboração de alguns operadores do ramo da hotelaria.
Adiantou que para uma gestão adequada das infra-estruturas hoteleiras torna-se importante a continuidade na formação técnico-profissional dos agentes de forma a melhoria da qualidade dos serviços prestados.
O presidente da Associação Provincial de Benguela dos Hoteleiros manifestou, por outro lado, o descontentamento da classe por causa da falta de incentivos.
“Estamos zangados, pois há 34 anos que a classe não se beneficia de nenhuma linha de crédito da parte do Governo, que a permitisse se desenvolver sem ter que recorrer aos créditos bancários com juros altíssimos”, frisou.
Explicou que a classe vai, por isso, reunir brevemente com a direcção provincial de Benguela do Comércio, Hotelaria e Turismo para se encontrar linhas orientadoras e que sejam melhores para os agentes.
“ Este é o momento de se apostar seriamente na organização e na valorização do trabalho prestado pela classe, isto porque hoje o contexto é melhor em relação ao passado, o que exige que os operadores acompanhem tal evolução”, realçou.
A par disso, aproveitou ainda a ocasião para sublinhar a importância de o empresariado nacional ser protegido face às condições financeiras com que os parceiros estrangeiros se apresentam, beneficiando de taxas mais baixas do que os anfitriões.
Sem comentários:
Enviar um comentário